Um dos lugares que eu fugia durante a infância com o pessoal do SESI era o Inferninho. Era uma aventura descer até lá embaixo ( sem qualquer equipamento de segurança ), um rapel radical!
Segurando nos galhos das árvores, íamos descendo aquele paredão. E não era raro tropeçar nos "despachos" durante o caminho.
A vista lá de baixo era uma delícia! E ainda sem ar pela descida, dava só uma molhadinha no pé, porque a água fria, não convidava para o banho. E ainda tinha mais macumba lá embaixo. Uma pena que lá tornou-se local de " desova " de corpos também. Dava medo encontrar um defunto lá, mas guri quer saber se vai dar problema ou não?
Tínhamos que verificar, lógico.
Era impressionante a quantidade de "trabalhos" que havia lá. Tinha uma árvore inteirinha de fitas coloridas de cetim...surreal...uhu.
Verdadeiros banquetes.
Nunca mexemos em nada, vai que a mandinga pegava em nós? Deus nos livre!
Lá pelas tantas, depois de no máximo meia hora lá embaixo, a subida...
Aí sim era dureza. Eu reclamando como sempre e morrendo de medo de despencar, sair rolando até lá embaixo...coisa linda!
Então tinha a volta pra casa, na estrada de cascalho, arrancando a ponta do dedão do pé ( não sei como não fiquei com defeito no dedão! ) e pega laranja, pega manga e corre do cachorro da chácara. Só coisa que não se deve. Mas chegava em casa feliz, morta e pronta pra levantar 6 da manhã e aprontar o dia todo!
Se alguém me mandar pro inferno, eu até vou, mas tem que ser um Inferninho.
segunda-feira, novembro 20, 2006
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