quinta-feira, novembro 30, 2006
Breve despedida...
Mas minha vida segue um curso diferente. Enquanto tudo muda, eu sinto que passar por tudo isso me faz cada dia uma pessoa melhor, principalmente comigo mesma. Eu sou humana, erro, me acabo, me rasgo de tanto chorar. Faço loucuras, faço o possível. E o impossível. Mas não fujo mais de mim. Eu olho frente a frente, desviar, fugir, jamais. E tenho meus sentidos, meu coração e minha vontade de fazer a diferença. Eu posso ser privada de várias coisas, mas privar-me da condição humana de ser eu mesma, eu não permitirei. Cada ofensa, cada tormenta, eu encaro de frente e sei que vai ser lá dentro de mim que virá cada resposta. Pra que eu não me esqueça quem sou e quem posso transformar-me para ser apenas feliz! E vou ser!
terça-feira, novembro 28, 2006
Só...mudanças
Não é fácil, tinha consciência que não seria e não será. Me vi carente ao ponto de magoar e ofender. Exigir, sem poder. Eu e as mudanças, de humor, de rumo... de muita coisa. Mas saber que isso é necessário e que trará bons frutos, já me deixa animada. Pena que choveu tanto agora de tarde. A chuva me deixa quieta e o silêncio me faz pensar nessas coisas.
"A solidão é fera, a solidão devora.
É amiga das horas prima irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos,
Causando um descompasso no meu coração."
Alceu Valença
segunda-feira, novembro 27, 2006
Diariamente
Diariamente
Marisa Monte
Composição: Nando Reis
Para calar a boca: rícino
Pra lavar a roupa: omo
Para viagem longa: jato
Para difíceis contas: calculadora
Para o pneu na lona: jacaré
Para a pantalona: nesga
Para pular a onda: litoral
Para lápis ter ponta: apontador
Para o pará e o amazonas: látex
Para parar na pamplona: assis
Para trazer à tona: homem - rã
Para a melhor azeitona: ibéria
Para o presente da noiva: marzipã
Para adidas o conga: nacional
Para o outono a folha: exclusão
Para embaixo da sombra: guarda-sol
Para todas as coisas: dicionário
Para que fiquem prontas: paciência
Para dormir a fronha: madrigal
Para brincar na gangorra: dois
Para fazer uma toca: bobs
Para beber uma coca: drops
Para ferver uma sopa: graus
Para a luz lá na roça: duzentos e vinte volts
Para vigias em ronda: café
Para limpar a lousa: apagador
Para o beijo da moça: paladar
Para uma voz muito rouca: hortelã
Para a cor roxa: ataúde
Para a galocha: verlon
Para ser moda: melancia
Para abrir a rosa: temporada
Para aumentar a vitrola: sábado
Para a cama de mola: hóspede
Para trancar bem a porta: cadeado
Para que serve a calota: volkswagen
Para quem não acorda: balde
Para a letra torta: pauta
Para parecer mais nova: avon
Para os dias de prova: amnésia
Pra estourar pipoca: barulho
Para quem se afoga: isopor
Para levar na escola: condução
Para os dias de folga: namorado
Para o automóvel que capota: guincho
Para fechar uma aposta: paraninfo
Para quem se comporta: brinde
Para a mulher que aborta: repouso
Para saber a resposta: vide - o - verso
Para escolher a compota: jundiaí
Para a menina que engorda: hipofagi
Para a comida das orcas: krill
Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você o que você gosta
Diariamente.
domingo, novembro 26, 2006
Histórias...a mãe, a filha e as estrelas
-Mamãe... venha contar uma história?
-Claro, a mais linda que eu souber...
-Quero saber como eu nasci.
-Ah...essa é uma bela história! Peguei uma estrela brilhante no céu, embalei no meu ventre. Dei então uma porção de mim, meu sorriso, meu olhar. Mil palavras de carinho, sonhos inimagináveis e um amor que não tem fim. Cantei várias canções de amor. Alimentei minha alma de uma paz profunda. Toquei cada flor buscando sua suavidade. Desejei que sua vida fosse um arco-íris no céu. Então quando você nasceu, minha vida tornou-se uma linda aventura. Muitas surpresas e muitas coisas para aprender. Nem sempre eu sei o caminho, mas seguro na sua mãozinha tão delicada e então me encho de coragem e alegria e juntas vamos descobrindo o quanto vale essa parceria. Você é o maior sonho da minha vida...Você é minha estrela!
-Então sou estrela?
-Aham, sempre vai ser se assim quiser. Não esquecendo que o brilho vem de dentro de você.
-Eu vou ser... a mais brilhante, a mais bonita.
-Acredite nisso e será. Mas com muito amor em seu coração, por você e por todos que estiverem em seu caminho.
-Eu amo você mamãe!
-Eu te amo minha filha!
Isadora e Juliana.
Rebento
Rebento
sábado, novembro 25, 2006
Fênix
Não pensei duas vezes, entrei no banho. Passei esfoliante e tudo mais que eu tinha direito. Um só para rosto, outro só para os pés e outro para o corpo... Vaidade boba, mas é gostoso cuidar assim de você mesma. Sentir o creme cheiroso na pele e quase abraçar-se, num gesto de amor próprio.
Não satisfeita, passei a tarde no salão da minha amigona Janete...lá é lugar de encontro, de falar com alguém que sempre cuida com carinho de mim e quer meu bem, além de ser uma profissional, é lógico, mas faz muito tempo que isso deixou de ser apenas um momento de embelezar. Aliás... beleza mesmo, é algo infinitamente maior. Parte das atitudes e posturas, pelo menos para mim. Mas hoje era dia de tomar conta de mim mesma, pois se eu não o fizer, quem fará?
Renascimento é algo que ultrapassa em muito a aparência, a superficialidade. Sei que minha beleza não está em nada disso. Mas renascer é algo que estou fazendo com muito prazer! Porque estou aprendendo a me amar.
sexta-feira, novembro 24, 2006
Sensível
quinta-feira, novembro 23, 2006
Contemplando
Saída
Noite sem sono
quarta-feira, novembro 22, 2006
A Imagem
terça-feira, novembro 21, 2006
Nua
segunda-feira, novembro 20, 2006
Belmar Fidalgo
Inferninho
Segurando nos galhos das árvores, íamos descendo aquele paredão. E não era raro tropeçar nos "despachos" durante o caminho.
A vista lá de baixo era uma delícia! E ainda sem ar pela descida, dava só uma molhadinha no pé, porque a água fria, não convidava para o banho. E ainda tinha mais macumba lá embaixo. Uma pena que lá tornou-se local de " desova " de corpos também. Dava medo encontrar um defunto lá, mas guri quer saber se vai dar problema ou não?
Tínhamos que verificar, lógico.
Era impressionante a quantidade de "trabalhos" que havia lá. Tinha uma árvore inteirinha de fitas coloridas de cetim...surreal...uhu.
Verdadeiros banquetes.
Nunca mexemos em nada, vai que a mandinga pegava em nós? Deus nos livre!
Lá pelas tantas, depois de no máximo meia hora lá embaixo, a subida...
Aí sim era dureza. Eu reclamando como sempre e morrendo de medo de despencar, sair rolando até lá embaixo...coisa linda!
Então tinha a volta pra casa, na estrada de cascalho, arrancando a ponta do dedão do pé ( não sei como não fiquei com defeito no dedão! ) e pega laranja, pega manga e corre do cachorro da chácara. Só coisa que não se deve. Mas chegava em casa feliz, morta e pronta pra levantar 6 da manhã e aprontar o dia todo!
Se alguém me mandar pro inferno, eu até vou, mas tem que ser um Inferninho.
sábado, novembro 18, 2006
Na balada.
Minha prima me liga 20h15min para sairmos numa balada quente. Opção 1: Café Moinho, onde teria show do Filho dos Livres. Opção 2: Bar 21, Bêbados Habilidosos.
O negócio começa a complicar pelo horário da saída de casa: 23h, eu estava morrendo de sono...mas queria sair com elas, sair daquele climão, mudar o humor.
Num consenso, decidiram o Bar 21, porque queriam jogar bilhar...
É totalmente estranho sair assim, mas fui " jogando " bilhar e tomando uma Coca Light Lemon, e elas na cerveja.
Depois de ter sido um fiasco no jogo, começa o show.
Blues parece o fim da picada. E é.
Segue abaixo os trechos das músicas, só para uma breve análise:
Música 1: Mágoa
sexta-feira, novembro 17, 2006
Vai uma chinelada aí?
Num minuto ímpar, de sentar-me para corrigir alguns cadernos em minha mesa, sinto algo tenebroso, horripilante e indesejado passar sorrateira pelo meu pé esquerdo.
Aquelas patinhas de serra, aquele corpo brilhante e a rapidez peculiar do maior dos meus pesadelos:
Ela! A barata!
Sem vê-la, já pude sentir que havia sofrido seu ataque covarde e inesperado. E sem nenhuma censura, gritei, gritei e pulei até a porta da sala.
Nisso, minhas 14 meninas já faziam o mesmo. E os meninos iniciaram a busca à besta fera, que escondia-se embaixo da mesa.
Com sorte e muito estômago, cataram a maldita pela antena...argh! Que nojo! E espatifaram ela com os pés.
Ah...ainda tinha meu pézinho...que vontade de passar um coquetel de desinfetantes nele. Lavei, esfreguei até ficar limpinho,ou eu achar limpinho...
Agora, me pergunto...como ela chegou até lá?
Sempre tive a impressão que elas ( as baratas ) sabem do meu temor.
Veja bem:
Se estou num lugar e vem uma voando, adivinha a direção que ela toma?
A minha.
Já tive a infeliz experiência de sair quase nua do banheiro, ainda bem que a família sempre entendeu meu medo, pois já tive muitos episódios de gritaria e histerismo por conta das traiçoeiras baratas. A Viviane minha irmã que o diga...
A coitada nem dormia, eu ficava acordando ela:
- Vi, estou ouvindo uma barata, não estou vendo, mas ela está andando em algum lugar...
- Vai dormir pelo amor de Deus Juliana!
- Não dá! Ela vai aparecer, e com certeza vai vir pro meu lado.
E mesmo tendo que ir trabalhar muito cedo, ela ia à caça pra eu poder dormir.
Mas já foi pior...um dia comprei um mosqueteiro, é aqueles de MUITO antigamente, pra colocar em cima da cama, pra ter certeza que nenhuma barata iria fazer companhia durante a noite.
Até que um dia, tive que matar uma, porque estava com minha filhinha na sala...é lógico que as baratas ficaram sabendo que eu estaria indefesa com um bebezinho no colo, mas não contavam com meu instinto materno! Dei uma boa chinelada na otária e ela MORREU!
Agora preciso retomar a briga com elas.
Da próxima vez ( que espero não aconteça nunca ), vou tratar de mostrar que é que manda!
quinta-feira, novembro 16, 2006
Lá vem ele, de novo!
Alguns meses atrás eu fiquei sabendo assim, quase em primeira mão que o diabo estava chegando aqui em Campo Grande, com dia e hora marcada.E certa igreja X , estava distribuindo um escudinho do He-Man para seus fiéis se protegerem. Fiquei da minha sacada, vendo algumas famílias saindo com aquele escudo.
Fiquei até imaginando o diabo chegando lá no aeroporto... Todo gaboso e cheio de si. E de fundo, a música do Zeca Baleiro:
"O cara mais underground que eu conheço é o diabo... "
Mas nem passava pela minha cabeça que minha cidade estava tão cotada com o cara! Não é que ele já está voltando?
Puxa, que orgulho da minha capital...com tantas guerras,misérias por aí, ele resolve voltar. Deve ter arrumado um cacho por aqui, só pode.
Uma morena sarada!
Não sei, mulher bonita aqui é oque não falta.
Mas e agora?
Qual será a proteção das pessoas contra esse ser das trevas?
Ah! O departamento de marketing deve estar bolando alguma...
quarta-feira, novembro 15, 2006
Keane
Durante meu período moribundo, eu escutava " She has no time " e era tudo o que eu mais precisava para ficar mais deprimida ainda. Coisa de gente louca mesmo, querer uma trilha sonora para sua própria tristeza. E larguei mão de ouvir todas as músicas, dei um tempinho, porque a coisa ficou feia mesmo. Então chegou o feriado... a casa ficou vazia, e eu assistindo a droga da televisão que não oferecia nada de novo. Nem percebi que estava no canal dos tapetes persas por 15 segundos, de tão chata a programação.
terça-feira, novembro 14, 2006
Você, quem?
Existem pessoas que fazem da vida uma triste busca de viver a vida do outro. Se interessam por coisas alheias de maneira tão profunda, que acabam acreditando que são imprescindíveis aos outros.
Bem diferente daquela que escuta, que compreende, este pequeno e aborrecido ser julga,contamina a vida de culpas e intolerâncias.
Esperam cuidadosamente a grande oportunidade de afetar, interferir e muitas vezes ferir.
Pobres sem razão... Não possuem nem ao menos a consciência do mal que espalham por onde passam.
Mas o cárcere da sua própria solidão é o preço amargo desta escolha. Pois de tanto ser o outro, ela é ninguém. E sendo ninguém... a quem encanta?
Estou retirando do meu caminho estas pessoas, de maneira sutil e desavisada. E torço por sua restauração.
Encontre-se!
segunda-feira, novembro 13, 2006
O Sorriso
O sofá
Existe coisa mais gostosa que se esparramar num sofá na hora que você chega exausta em casa?
O duro é ser o sofá. Ficar ali de prontidão, esperando ser notado...
Tantas foram as vezes que passou desapercebido, mesmo sendo belo, mesmo dando o conforto.
Assim me senti também...um sofá. Quer coisa mais triste?
E não quero mais, não aceito mais isso. Tanta gente se conforma, se transforma sim num utensílio do lar, um objeto sem tanta importância. Eu não mereço e nem quero passar a ser uma sombra de tudo que sonhei pra mim. Isso não, esse é o meu não.
" Eu quisera ser só meu
E hoje eu sei que sou mais eu
Pra melhor ou pra pior
E vou seguindo alguns sinais
que primeiro eu inverti
Mas quando eu puder olhar pra trás
você vai brilhar ali.
Quem sabe lhe descrevo
estes círculos que penso
A navegar por certos trevos
em que sonhos são mais densos.
E às vezes, alta madrugada
ficam dúvidas
Com tudo
talvez o fim
não seja nada..."
Marina Lima
Encerro aqui minhas imensas lamentações desta triste etapa. Como sempre, vivo intensamente, mas há sempre bons motivos para seguir em frente...
Prazer...Juliana!
domingo, novembro 12, 2006
Quando Nietzsche Chorou...
Geralmente eu leio rápido os meus livros, mas demorei um pouco neste acima. Eu ganhei ele de presente, e estava muito animada para lê-lo. Mas a história começou a me fazer mal, em certas ocasiões identificar-se com as situações narradas deixou-me inquieta. Mas no fim, é tudo ficção, é história. E fui chegando ao fim com a sensação que mesmo assim, havia de certa forma mexido com minhas emoções e me feito, inconscientemente, avaliar o quanto o medo de viver pode custar a própria vida.
sábado, novembro 11, 2006
A dor
Poucos foram os momentos da minha vida em que eu não consigo nem ao menos escrever. Sempre tive essa mania de conversar assim comigo mesma. Antes era num papel restrito,hoje é num blog, onde não faço idéia de quem lê ou não.
Eu escolhi ficar sozinha, eu amante das pessoas, da família. Fiquei horas aqui em minha casa, sem conversar, sem ter vontade disso, aliás, impossibilitada disso. Estava na sacada, observando a cidade, pensando na minha tristeza. Não sou boa em pensar em mim mesma e de uma hora pra outra ter que fazê-lo causou certo assombro.
Queria muito sentir-me bem e não ter essa dor, mas faz-se necessário sucumbir pra que depois eu renasça. Que tipo de pessoa serei ainda eu não sei, eu não vou pensar a longo prazo. Sei que escolhi a verdade e disse tudo que nunca tive coragem de dizer, resultado: minha garganta interditou-se, apenas o ar passa por ela,mas como ocorre comigo, ela vai sarar, eu vou voltar a ser feliz e as dores me servirão apenas como aprendizado...
terça-feira, novembro 07, 2006
Admito que perdi
sábado, novembro 04, 2006
Noite da Seresta
Amanhã será um lindo dia
quinta-feira, novembro 02, 2006
Recordar é viver...
Finados
A morte do amor pode vir de várias maneiras. Súbita, quando parece tudo bem e você acorda odiando aquela pessoa, por quem fazia todas as vontades e achava ser o amor de sua vida. A morte involuntária, aquela que você nem sabe porque acabou, mas sente que não vai dar mais pra continuar. E a morte homeopática, essa sim, só para pessoas portadoras de grande masoquismo, pois nesse caso, o amor acaba num conta gotas constante, de desilusão, anulação, falta de atenção, falta de amor, diálogo. E então acaba surgindo o defunto, aquele quase suicida, pois sabia que não iria dar certo, mas insistiu, insistiu...
E há o período do velório, onde cada um fica espiando aquele corpo imóvel, pálido e sem vida. Imaginando onde será que ele vai agora?
Depois a volta pra casa, e para os menos preparados, o assombro dos fantasmas. Sempre há um morto, ou morta, que quer voltar. E por mais que você explique que já não faz parte desse plano terrestre, é uma alma conturbada, não aceita a condição de defunta. Eu daria um conselho para isso, não acredite tanto nos fantasmas, eles são persuasivos, mas tão inconstantes...pois ao provar sua liberdade, não querem ter a responsabilidade de ficar definitivamente ao teu lado.
Exorcisar eles é algo muito difícil e doloroso, pode levar bastante tempo, mas é exatamente o tempo que faz as feridas irem fechando, as tormentas virarem chuva fina e lá bem na frente, a esperança de lembrar apenas do que foi bom, e assim sentir que tudo valeu a pena,por um breve instante.
Acredito muito na vida após a morte, isso não tem a ver com religiosidade,não. Acredito que temos sempre a chance de recomeçar, redirecionar a vida para algo que faça sentido, para sentir que vale a pena soltar um sorriso ao pensar em si mesmo, valorizando-se e amando-se um pouco mais a cada dia. Assim, com a estima em dia, você enche de luz o teu caminho. De vida, de esperança e faz com que todos ao seu redor recebam isso também.
E se o amor morreu, de qualquer maneira, tenha sempre a esperança de que a vida é sempre maior que a morte. E a morte é a chance do recomeço. Viva bem! Festeje a vida sempre!
quarta-feira, novembro 01, 2006
Deixaria pra você...
Mahatma Gandhi